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Orientações para pessoas ostomizadas

Bem-vindo(a) ao nosso website para pessoas ostomizadas! Sabemos que a ostomia pode ser uma experiência desafiadora e, muitas vezes, confusa para quem acabou de passar pela cirurgia. É por isso que criamos este espaço virtual para fornecer informações importantes sobre cuidados e adaptações necessárias após a cirurgia.

Nós entendemos que cada pessoa é única e possui necessidades diferentes, e por isso, nosso website foi desenvolvido com o intuito de fornecer informações úteis e relevantes para pessoas com ostomias de todas as idades e condições de saúde. 

Aqui, você encontrará informações importantes sobre cuidados com a ostomia, alimentação, atividades físicas e outros cuidados específicos. 

Nosso objetivo é fornecer um espaço virtual seguro e acolhedor para que você possa aprender e se informar sobre a ostomia, além de se sentir apoiado e compreendido. 

Estamos aqui para ajudá-lo(a) a superar os desafios da ostomia, e acreditamos que a informação e a educação são fundamentais para esse processo. Agradecemos por escolher nosso website como sua fonte de informação sobre ostomia. 

Sinta-se à vontade para explorar nosso conteúdo e entre em contato conosco caso tenha alguma dúvida ou sugestão. Estamos sempre prontos para ajudá-lo(a) em sua jornada.

A ostomia é uma cirurgia que cria uma abertura no corpo para permitir a saída de fezes, urina, ar e a entrada de alimentos. Existem cinco tipos principais de ostomia: traqueostomia, gastrostomia, ileostomia, colostomia e urostomia.

A traqueostomia é um tipo de ostomia que cria uma abertura na traqueia (tubo que leva o ar para os pulmões) para permitir a respiração em casos de obstrução das vias respiratórias, lesão ou doença pulmonar. É realizada através de uma pequena incisão na parte inferior do pescoço e a inserção de um tubo de traqueostomia para manter a via aérea aberta.

A gastrostomia é um procedimento cirúrgico que cria uma abertura na barriga e no estômago para que uma sonda de alimentação possa ser inserida diretamente no estômago. Isso é feito para fornecer comida e medicamentos para pessoas que não conseguem comer pela boca ou têm dificuldade para engolir.

A ileostomia é uma cirurgia que cria uma abertura no íleo (parte do intestino delgado) para permitir a saída das fezes do corpo. É geralmente realizada em casos de doença inflamatória intestinal, câncer, obstrução intestinal ou lesão.

A colostomia é uma cirurgia que cria uma abertura no cólon (parte do intestino grosso) para permitir a saída das fezes do corpo. É geralmente realizada em casos de câncer colorretal, doença inflamatória intestinal, obstrução intestinal ou trauma.

A urostomia é uma cirurgia que cria uma abertura na bexiga para permitir a saída da urina do corpo. É geralmente realizada em casos de câncer de bexiga, trauma ou doenças neurológicas que afetam o controle da bexiga.


Os cuidados específicos para pessoas com estomas respiratórios são importantes para prevenir complicações e garantir a segurança do indivíduo. Algumas das principais medidas de cuidados incluem:

  • É importante manter o estoma limpo e higienizado para prevenir infecções. A pele ao redor do estoma deve ser limpa com água e sabão neutro e seca cuidadosamente. A limpeza do estoma em si deve ser feita com soluções prescritas pelo médico ou enfermeiro estomaterapeuta, seguindo as instruções do fabricante.

  • A troca da cânula deve ser feita com frequência para prevenir obstruções e infecções. O processo deve ser realizado com cuidado para não causar irritação ou trauma no estoma.

  • A umidade pode levar a irritação e infecções no estoma, por isso é importante manter o estoma seco. Se houver excesso de muco ou secreção, é necessário retirá-los com uma seringa de irrigação prescrita pelo médico ou enfermeiro estomaterapeuta.

  • É importante proteger o estoma contra a entrada de corpos estranhos, como poeira, pelos ou partículas de alimentos. O uso de uma tela protetora ou máscara pode ajudar a prevenir a entrada desses materiais.

  • O indivíduo deve ser monitorado constantemente para garantir que a respiração esteja adequada. Qualquer alteração deve ser informada imediatamente ao médico ou enfermeiro responsável.

  • É preciso garantir a segurança do indivíduo, evitando movimentos bruscos ou tração da cânula, e sempre mantê-lo confortável e apoiado em uma posição adequada.

  • É importante que o indivíduo e seus cuidadores recebam orientações e treinamentos sobre os cuidados específicos para o estoma respiratório. Isso inclui informações sobre a troca de cânula, limpeza e higiene, uso de dispositivos protetores e prevenção de infecções.

Cada indivíduo é único e pode apresentar necessidades específicas de cuidados, por isso é fundamental que a equipe de saúde avalie cada caso individualmente e forneça orientações específicas e personalizadas para cada pessoa com estoma respiratório. 

Pessoas com estomas intestinais requerem cuidados específicos para prevenir complicações, tais como infecções, obstruções intestinais e lesões na pele ao redor da estomia. Alguns cuidados específicos incluem:

  • O estoma deve ser limpo diariamente com água morna e sabão neutro para prevenir infecções.

  •  A bolsa coletora de fezes deve ser trocada regularmente para prevenir o vazamento de fezes e a irritação da pele ao redor do estoma.

  • A produção de fezes deve ser monitorada para detectar alterações, tais como diarreia ou constipação, que podem indicar uma possível obstrução intestinal.

  •  A nutrição do indivíduo deve ser cuidadosamente monitorada e a alimentação deve ser administrada lentamente para evitar o excesso de produção de fezes.

  • A hidratação do indivíduo é fundamental para prevenir a desidratação e o desequilíbrio eletrolítico.

  •  A pele ao redor da estomia deve ser limpa e protegida com cremes ou pomadas específicas para prevenir lesões e irritações.

  •  É importante que a pessoa fique atenta a sinais de problemas como sangramento, dor ou inchaço na estomia.

  •  Pessoas com ostomias intestinais devem estar atentos a possíveis alergias a adesivos e bolsas coletoras.

  • Evitar levantar objetos pesados ou fazer esforço físico excessivo, conforme a orientação médica.

  • Comunicar qualquer desconforto ou preocupação com o médico ou enfermeiro especializado em ostomias.

É importante lembrar-se que cada pessoa pode ter necessidades específicas de cuidados pós-operatórios, e o médico ou enfermeiro especializado em ostomias deve ser consultado para orientações específicas. O cuidado adequado da ostomia pode ajudar a promover uma recuperação mais rápida e tranquila.

Pessoas com estomas urinários, como cistostomia e ureterostomia, requerem cuidados específicos para prevenir complicações e manter a qualidade de vida. Alguns cuidados específicos incluem:

  • O estoma deve ser limpo regularmente com água  e sabão neutro para prevenir infecções.

  •  A bolsa coletora de urina deve ser trocada regularmente para prevenir vazamentos e irritações na pele ao redor do estoma.

  • A produção de urina deve ser monitorada para detectar alterações, tais como excesso de produção ou diminuição, que podem indicar uma possível obstrução urinária ou infecção.

  • A alimentação do indivíduo deve ser cuidadosamente monitorada e ajustada de acordo com as orientações médicas para evitar excesso de produção de urina ou desequilíbrio eletrolítico.

  •  A hidratação do indivíduo é fundamental para prevenir a desidratação e o desequilíbrio eletrolítico.

  •  A pele ao redor do estoma deve ser limpa e protegida com cremes ou pomadas específicas para prevenir lesões e irritações.

  •  É importante que a pessoa fique atenta a sinais de problemas como sangramento, dor ou inchaço na estomia.

  • O indivíduo deve ser orientado sobre como realizar atividades físicas de forma segura e evitar movimentos que possam prejudicar a estomia.

  •  Pessoas com estomas urinários devem estar atentos a possíveis alergias a adesivos e bolsas coletoras.

É importante lembrar que esses cuidados devem ser realizados por profissionais de saúde qualificados e treinados para lidar com pacientes com estomas urinários. Além disso, o paciente deve ser orientado sobre como cuidar da estomia em casa e como identificar possíveis complicações para buscar ajuda médica rapidamente. 




A troca do equipamento coletor da colostomia pode variar de acordo com o tipo de sistema de bolsa utilizado. Geralmente, os passos básicos são os seguintes:

  1. Reúna todo o material necessário: novo sistema coletor, luvas de procedimento, papel higiênico, saco para descarte, água morna e sabão neutro.

  2. Coloque as luvas de procedimento para evitar contaminação e retire o equipamento coletor usado. Dobre-o e coloque-o em um saco para descarte.

  3. Limpe a região da colostomia com água morna e sabão neutro, removendo cuidadosamente todos os resíduos de fezes.

  4. Seque a pele ao redor da colostomia com papel higiênico ou toalha macia, evitando o uso de toalhas ásperas.

  5. Se necessário, aplique um adesivo removedor para ajudar na remoção do adesivo antigo da pele.

  6. Prepare o novo sistema coletor, seguindo as instruções do fabricante.

  7. Retire a película protetora do adesivo do novo sistema de bolsa e posicione-o na região da colostomia. Certifique-se de que o sistema coletor está centralizado e pressione firmemente em toda a área de adesão para garantir a fixação.

  8. Conecte o fecho do equipamento coletor ao sistema  e ajuste a posição do equipamento coletor para maior conforto e mobilidade.

Lembre-se de sempre seguir as orientações do médico ou enfermeiro especializado em ostomias e, caso ocorram problemas ou complicações durante a troca do equipamento coletor, procure ajuda profissional imediatamente. 

A prática de atividades físicas é uma das formas mais eficientes para promover o bem-estar e a qualidade de vida de pessoas ostomizadas. Antes de iniciar qualquer atividade, é fundamental buscar informações sobre a ostomia e seus cuidados, seja através de livros, grupos de apoio, websites especializados ou palestras com profissionais de saúde. 

Além disso, participar de grupos de apoio e compartilhar experiências com outros pacientes ostomizados pode ajudar a diminuir a sensação de isolamento e aumentar a autoestima. Nesta seção, a profissional de educação física Natalia Mercaldo de Almeida,  apresenta algumas orientações para a prática de atividades físicas de forma segura e adaptada às necessidades de cada indivíduo ostomizado:

Ter um estoma não o impede de praticar exercícios físicos. Com a autorização do médico, desportos e atividades físicas podem voltar a ser praticadas, com exceção dos desportos de contato (ex: lutas, futebol), devido ao risco de lesão no estoma.

Para voltar com segurança, siga essas dicas: 

  • Comece devagar. É necessário que você respeite o tempo de recuperação da cirurgia, principalmente dos músculos abdominais. Estabeleça um ritmo moderado e vá aumentando devagar, sempre com orientação.

  • Escolha uma atividade que lhe dê prazer e encaixe na sua rotina por, pelo menos, três vezes na semana, entre 30 a 60min.

  • Esvazie o equipamento coletor antes da prática e verifique se a placa está bem aderida, pelo menos, 1h antes de iniciar uma atividade que fará com que você transpire.

  • Corrida, musculação moderada, caminhada, até mesmo a natação podem ser praticadas, a maioria dos sistemas coletores de oclusão são resistentes à água.

  • Viver tranquilamente com seu estoma requer aprendizado e apoio.

Natalia Mercaldo de Almeida - CREF 030248-G/RJ 


COMO FICA A ATIVIDADE SEXUAL?


A vida sexual é uma parte importante da vida de qualquer pessoa, incluindo pessoas ostomizadas. Algumas dicas que podem ajudar a promover a vida sexual saudável e satisfatória incluem:

Conversar com o médico ou enfermeiro especializado em ostomias sobre quaisquer preocupações ou perguntas sobre a atividade sexual após a ostomia.

Comunicar-se abertamente com o parceiro sobre a ostomia e quaisquer preocupações ou dúvidas. A comunicação é fundamental para manter uma relação saudável e satisfatória.

Experimentar diferentes posições sexuais que possam ser mais confortáveis e seguras para a pessoa ostomizada. Por exemplo, algumas posições podem colocar menos pressão na área da ostomia.

Utilizar acessórios sexuais, como cintas abdominais, que podem ajudar a proteger a ostomia durante a atividade sexual.

Utilizar um equipamento coletor com fecho seguro, para evitar vazamentos durante a atividade sexual.

Realizar a higiene pessoal antes e depois da atividade sexual, para reduzir o risco de infecções ou irritações.

Lembre-se de que a ostomia não precisa impedir a atividade sexual. Com a comunicação, o planejamento adequado e a experimentação, é possível continuar a ter uma vida sexual saudável e satisfatória após a ostomia.

 

A saúde mental é um aspecto essencial para o nosso bem-estar geral, e isso inclui pessoas que passaram por uma cirurgia de ostomia. Sabemos que essa cirurgia pode ser desafiadora e afetar não só o corpo, mas também a mente.

Por isso, é fundamental cuidar da sua saúde mental, especialmente durante esse período de adaptação e mudanças. Cuide de você, do seu bem-estar emocional e psicológico. Aqui estão algumas orientações fornecidas pela psicóloga Mariana Araújo:

  • Entender que a perda de um órgão é um luto a ser elaborado, e que cada pessoa tem um tempo para passar pelo seu processo de elaboração do luto;

  • Evite comparações, a história de vida, família, amigos, tudo interfere na forma como cada um lida com a perda. Você é único;

  • Se permita sofrer. Você precisa de um tempo para se adaptar, rever conceitos e encontrar forças para aceitar e trabalhar com novas possibilidades;

  • Não se culpe. Você não tem culpa pelo o que aconteceu com você;

  • Utilize seus recursos de enfrentamento, seja ele qual for: Espiritualidade, apreciar uma paisagem, estar perto de pessoas queridas, ouvir uma música, ver um filme, ler um livro, etc. Faça aquilo que vai te trazer bem estar;

  • Apesar da condição física ter mudado, você permanece o mesmo. Continua sendo capaz de ser produtivo, de realizar superações e transformações. Seu intelecto não mudou;

  • Fale sempre o que causa incômodo quantas vezes forem necessárias. É através da repetição que vem a elaboração;

  • Aproxime-se de pessoas que você gosta, mantenha com eles relação de confiança. Estar perto de pessoas queridas é uma forma de se sentir seguro e confiante;

  • Caso ache necessário, procure ajuda de um profissional qualificado na escuta atenta, humana e singular.


Mariana Araújo - Psicóloga Clínica e Hospitalar - CRP 05/63784

A alimentação adequada contribui para o processo de cicatrização do estoma e para o bom funcionamento do intestino, evitando prejuízos para a saúde, como diarreia e constipação.

 É importante observar como funciona o seu organismo e como ele reage quando você consome determinados alimentos. A seguir, alguma recomendações da nutricionista Brenda Bittencourt Ferreira:

Higienização dos alimentos: 

  • Higienize corretamente os alimentos, as mãos e os utensílios para evitar a contaminação por micro-organismos que podem trazer prejuízos para a saúde intestinal;
  • Água limpa e vinagre não são suficientes para eliminar os micro-organismos e o detergente não deve ser utilizado para essa finalidade. Prefira utilizar água sanitária ou hipoclorito de sódio; 
  • A água sanitária não pode conter alvejante ou perfume. É importante ler sempre o rótulo do produto; 
  • Água sanitária com 1,0% de hipoclorito de sódio: 2 colheres de sopa do produto para cada litro de água própria para o consumo; 
  • Água sanitária com 2,5% de hipoclorito de sódio: 1 colher de sopa do produto para cada litro de água própria para o consumo; 
  • Hipoclorito de sódio é encontrado nas concentrações de 1,0% ou 2,5% em frascos de 1 litro. Leia as instruções do modo de preparo no rótulo da embalagem.
     

Orientações gerais para uma alimentação saudável e equilibrada:

  • Planeje os horários das suas refeições, pois isso lhe ajudará a manter o bom funcionamento do seu intestino;

  • Os alimentos podem ter reações diferentes em cada pessoa, por isso, observe como o seu organismo reage quando você consome determinados alimentos. Ao experimentar novos alimentos, consuma em pouca quantidade e devagar, observando os efeitos dele sobre o seu corpo;

  • Beba bastante água diariamente, pois esta é a melhor forma de evitar infecção urinária. Pacientes com ileostomia devem ficar atentos aos sinais de desidratação e manter uma ingestão adequada de água durante todo o dia, principalmente no verão. Beba cerca de 2 a 2,5 litros de água por dia;

  • Evite o consumo de frituras, fast-foods e carnes gordurosas em excesso. Evite refrigerantes, guloseimas, salgadinhos, biscoitos recheados e embutidos (ex: linguiça, salsicha, presunto, mortadela, salame, peito de peru), pois esses alimentos são causadores de gases, diarreia e desconforto intestinal;

  •  Prefira preparar as refeições com temperos naturais, ervas ou especiarias (ex: orégano, alecrim, curry, açafrão, alho, cebola, salsa etc.) pois estes auxiliam na digestão e evitam a formação de gases. Evite o consumo de temperos industrializados como amaciadores e caldos de carne;

  • Evite ficar longos períodos sem se alimentar. Prefira realizar as refeições de 3 em 3 horas fracionada em 6 refeições ao longo do dia. Isso contribui para regular o funcionamento do intestino, facilitar a digestão e evitar a obstrução do estoma;

  • Faça as refeições em um ambiente calmo e sem pressa. Mastigue bem os alimentos antes de engolir, essa prática auxilia na digestão adequada dos alimentos. 


Alguns alimentos podem causar sensações desagradáveis como gases, constipação, diarreia e odores forte. Outros alimentos auxiliarão no funcionamento do trânsito intestinal regulando a textura, a frequência das fezes e a quantidade de gases, evitando o cheiro desagradável. Não é necessário excluir todos os alimentos que podem provocar sensações desagradáveis da sua alimentação, pois eles são importantes para a sua saúde.

Alimentos que podem ser consumidos:

  • Para melhorar os sintomas de constipação: arroz integral, feijão, lentilha, grão de bico, aveia, farelo de aveia, farelo de trigo, ervilha, beterraba, manga, verduras, maçã e pera com casca, mamão, laranja, banana d’água, tangerina, ameixa preta. Aproveite ao máximo as cascas e os talos dos alimentos, e beba bastante água. Ao consumir leguminosas (feijão, lentilha, grão de bico, ervilha) realize a técnica de remolho para evitar a formação de gases: Selecione os grãos, e em seguida lave-os. Deixe os grãos de molho de 8 a 12 horas. Descarte a água usada no remolho antes do cozimento. Coloque os grãos em uma água nova e cozinhe.

  • Para melhorar os sintomas de diarreia: suco de caju e de limão coado, arroz branco, amido de milho, torrada, pera sem casca, maçã sem casca, inhame, goiaba sem casca e semente, batata, mandioquinha, cará, chuchu, banana maçã, macarrão, cenoura, abobrinha sem casca, fécula de batata, farinha de arroz. Evite frituras, alimentos açucarados e alimentos gordurosos, inclusive amendoim, nozes, castanha, amêndoas e coco.  

  • Para minimizar odores das fezes e gases: pêssego, iogurte natural, coalhada, banana, goiaba, chá de hortelã, chá de erva doce, cenoura, chuchu, maisena, espinafre, salsa, suco de laranja.


Alimentos que causam gases:

  • Brócolis, repolho, pepino, cebola, leguminosas, leite, ovos, bebidas gasosas, pimentão, couve-flor, batata doce, frituras, alho, bebidas alcoólicas.

Alimentos que causam odores fortes:

  • Queijos, cebola, frutos do mar, carne defumada, couve, repolho, batata doce, aspargo, feijão, brócolis, couve-de-bruxelas, ovos.

Orientações gerais para a evolução da consistência da dieta:

  • Dieta líquida completa: Nesta fase você deve consumir os alimentos na forma líquida ou liquidificada. Dê preferência ao consumo de legumes e verduras sem casca, vitaminas de frutas e mingaus.
  • Dieta pastosa: Nesta fase você deve consumir os alimentos na forma pastosa como purês, e mingaus, por exemplo. Os alimentos devem ser preferencialmente moídos, assados, bem cozidos, batidos ou triturados.
  • Dieta branda: Nesta fase os alimentos devem ser bem cozidose ainda há a necessidade de evitar frituras, oleaginosas, bebidas gaseificadas, bebidas alcoólicas e temperos picantes. Evite os alimentos crus e de difícil digestão. 
  • Dieta livre: Nesta fase os alimentos não precisam de modificação em sua consistência. Procure consumir alimentos variados, frutas, legumes e verduras.


    Brenda Bittencourt Ferreira - Nutricionista - CRN: 22102886/P 

O indivíduo com ostomia é considerado uma pessoa com deficiência física, conforme determina o Decreto nº 3.298/1999, artigo 4, inciso 1.
Portanto, tem os mesmos direitos assegurados no Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015)


As pessoas ostomizadas tem outros direitos garantidos por lei:

  • Estrutura especializada, com área física adequada, recursos materiais específicos e profissionais capacitados (Portaria SAS/MS 400/2009);
  • Distribuição gratuita de bolsa, sonda, coletor e adjuvantes de proteção e segurança (RN 325/ANS);
  • Tratamento fora do domicílio (SUS).

No âmbito social, a pessoa com ostomia tem direito:

  • Um salário-mínimo mensal enquadrado no Benefício de Prestação Continuada (BPC) da Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS);
  • Saque do PIS;
  • Saque do FGTS;
  • Auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez concedido ao segurado da Previdência Social;
  • Isenção de imposto de renda na aposentadoria por invalidez;
  • Isenção de ICMS, IPVA, IPI e IOF na compra de veículos adaptados;
  • Quitação da casa própria;
  • Aquisição de imóvel para moradia própria nos programas habitacionais do governo;
  • Resgate de prêmio de seguro ou previdência privada;
  • Passe livre em transporte coletivo;
  • Liberação do rodízio de automóveis na cidade de São Paulo.

A pessoa com ostomia tem atendimento prioritário, em:

  • Órgãos da administração pública;
  • Empresas prestadoras de serviços públicos;
  • Instituições financeiras;
  • Embarque e desembarque em aeronaves;
  • Julgamento de processos.

Fonte: https://www.jusbrasil.com.br/noticias/conheca-os-direitos-da-pessoa-ostomizada/671078280

Para obter materiais para colostomia pelo SUS em Petrópolis, a pessoa ostomizada pode buscar informações e orientações na Secretaria Municipal de Saúde ou na Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima de sua residência.

O SUS fornece gratuitamente os materiais necessários para o cuidado da ostomia, como bolsas coletoras, adesivos, curativos e outros acessórios. É importante que pessoa com ostomia esteja cadastrada no programa de atendimento da ostomia do SUS e tenha em mãos a prescrição médica que especifica o tipo e a quantidade dos materiais necessários.

No Centro de Saúde Coletiva de Petrópolis é possível retirar os materiais necessários, realizar a troca do equipamento coletor e obter todo acompanhamento e informações necessárias para evitar complicações e manter uma vida saudável com autonomia e segurança. 

COMO SÃO OS ATENDIMENTOS?

  • Na 1ª consulta: O paciente será avaliado, receberá orientações e receberá os materiais (como o equipamento coletor) e adjuvantes necessários indicados para o paciente. 
  • Na 2ª consulta: Avaliação
  • Na 3ª consulta: A consulta tem foco no autocuidado, no manejo do dispositivo coletor e estoma do paciente.

Outras consultas variam de acordo com a necessidade de cada paciente e sempre que este achar necessário.

AS ENTREGAS DE MATERIAIS SÃO REALIZADAS MENSALMENTE!


Para receber atendimento é necessário comparecer com os seguintes documentos:

XEROX DE:

  • Resumo de alta;
  • Encaminhamento com CID;
  • RG;
  • CPF;
  • Cartão do SUS;
  • Comprovante de residência.

O horário de funcionamento é:

  • Segunda à quinta de 8h às 17h;
  • Sexta de 13h às 17h

Endereço: 

Rua Santos Dumont, n° 100. Centro. Petrópolis-RJ.

Telefone para contato: 

(24)2237-3616 Ramal: 208


Caso a pessoa ostomizada tenha dificuldade em obter os materiais pelo SUS, é recomendável procurar a ouvidoria do SUS ou uma associação de ostomizados da região para obter mais informações e orientações.



 


Desfrute de uma vida plena e comum, sem se excluir ou se isolar;

Divirta-se dançando se gostar, pratique atividades físicas com orientação ou mantenha um hobby;

Não deixe de ter uma vida sexual, peça orientações ao enfermeiro Estomaterapeuta sobre como planejar esses momentos com seu parceiro(a);

Conheça melhor seu próprio corpo, descobrindo os horários em que seu estoma funciona melhor. Isso ajudará a organizar sua rotina diária;

Siga sempre as orientações alimentares do nutricionista, pois isso contribuirá para sua qualidade de vida;

Encontre o tipo de dispositivo que seja mais fácil de se adaptar;

Não hesite em entrar em contato com um profissional especializado se tiver dúvidas;

Lembre-se de que o estoma é uma alternativa que lhe permite estar vivo(a) e aproveitar a vida!

Se você tiver alguma dúvida sobre o significado de algum termo usado aqui ou quiser conhecer mais sobre o assunto é só clicar aqui: https://www.peapee.com.br/glossario

Se você é uma pessoa com ostomia ou tem interesse em saber mais sobre o assunto, existem diversas comunidades online disponíveis que podem oferecer uma rede de apoio e informações relevantes. 

Ao entrar nos links abaixo, você poderá conhecer outras pessoas com ostomias, compartilhar experiências e dúvidas, além de encontrar informações úteis sobre cuidados, produtos e tratamentos relacionados à ostomia.


Lembre-se de que essas comunidades são formadas por pessoas reais, com histórias e experiências próprias, portanto, respeite as opiniões e limitações de cada um. A interação em uma rede de apoio pode ser muito positiva e ajudar na superação de desafios, além de trazer informações relevantes e atuais sobre a ostomia. 


Meu nome é Nathalia Carvalho, petropolitana e Enfermeira formada pela Universidade Arthur Sá Earp Neto.
Desenvolvi este website em conjunto com especialistas com o objetivo de oferecer orientações de qualidade à pessoa com estoma, de forma a promover o autocuidado e sua independência.



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